domingo, 4 de dezembro de 2016

Aprendendo a ser águia.

Desafio constante.


"Seja como águia, ouse... faça coisas diferentes e voe por cima dos obstáculos.

Essa foi a expressão que escolhi para conceituar a disciplina: Estágio em Docência práticas de ensino em Língua Inglesa.

Sinto-me como um filhote de águia, que depois de meses no ninho, recebendo tudo pronto, ora do pai, ora da mãe, se prepara para o seu maior desafio, ser águia. 

Escolhi a metáfora da águia, pois ela se encaixa muito bem com o período que vivo agora, primeiro foi o período em que o filhote ultrapassa as barreiras do seu aconchegante ninho e depois foi empurrado, estrategicamente pela mãe para aprender a ser águia.


Equilíbrio e concentração acima de tudo.


Depois de meses no conforto, o filhote começa a perceber que o ninho não esta mais tão cômodo como no início, isso porque, seus pais (mestres orientadores) começam a tirar a camada protetora de folhas macias e começam a aparecer os primeiros gravetos que iniciaram o ninho, com uma sabia intenção, de incomodar o filhote a sair do ninho.

Os filhotes somos nós , estudantes de Letras, aflitos como no primeiro voo a encarar o primeiro dia de Estágio em sala de aula.

Cabem então aos nossos orientadores de estágio a função não só de nos nutrir com conteúdos voltados ao curso, mas também de nos suprir com diversas abordagens, metodologias e técnicas de ensino, trazendo um arcabouço teórico e didático que nos auxiliará nessa missão de ser professor.
__ E como vou me defender se estou com medo?
__ Pensei que fosse viver sempre ali naquele ninho!!!


Tivemos ótimas informações agora é só executar com sabedoria.

__ Meu filhote, repare suas asas e veja as minhas. Diferentes, não? É uma questão de tempo e formação progressiva (continuada), pois dão-nos firmeza, e na hora da luta são nossas armas.

Sei queridos que o desafio é constante mas, estamos munidos, aprendemos com as leituras e com as mensagens deixadas dia após dia pela nossa orientadora Gina Imbroisi, uma águia em forma de furacão. "Na prática tudo é diferente...ouvimos constantemente esse bordão, contudo uma águia voa longe. A luz forte ofusca os olhos do filhote iniciante, porém ser águia é ser capaz não só de fitar o sol como até de voar em sua direção, como se quisesse alcança-lo.

As dificuldades existiram(ão) sempre, e em qualquer profissão, no entanto a confiança e a coragem nos resignará em nossa formação.


Voar alto e bem rasteiro ao chão: O professor deve saber lidar com a diversidade.

Águia não tem medo de luz, sabe voar alto próximo ao sol, e capaz de voar rasteiro bem próximo a presa. Quando define o alvo, lança-se tal qual flecha certeira.O céu e a terra lhe são comuns, assim como a abertura de suas asas parecem abraçar o mundo.

As dificuldades não as abatem, não é assim que age um bom professor?!


Formação continuada, renovar saberes, acompanhar a fluidez da modernidade.

Nós, filhotes estagiários, repassamos a tarefa de casa, firmamo-nos nos, nos instrumentos e nas reflexões que  nos capacitaram. Surpreendemo-nos com um empurrão decidido e importante feito pela nossa água furacão Gina Imbroisi, em direção ao desconhecido.


Renovar para seguir em frente e não estagnar.


Todos prestes a desocupar a posição de aluno, no ninho, para assumir a postura de um educador, capaz de transformar vidas, ampliar horizontes e acolher diferentes saberes.

__ Queria ter asas de águia para abraçar todos vocês agora, 


minha turma de Letras:


Muitos já não estão conosco...

Mas, não poderiamos deixa-los de fora...



Militantes até o fim kkkkk

meus amigos...





meus professores do curso de Letras da UNIJORGE...







em especial, minha orientadora de Estágio Gina Imbroisi.







Enfim...




sábado, 3 de dezembro de 2016

Relatos de uma futura professora.




RELATÓRIOS CONCERNENTES AO ESTÁGIO I - DE OBSERVAÇÃO

1 RELATÓRIOS DO PRIMEIRO ENCONTRO – 04/10/2016

Aos quatro de outubro de dois mil e dezesseis iniciei o meu primeiro dia de Estágio I no Colégio Estadual Professor Edson de Sousa Carneiro, estava muito ansiosa, pois a região do São Caetano costuma engarrafar constantemente e justamente no primeiro dia não poderia me atrasar. Fui à tarde, pensando que se tudo desse certo poderia começar esta noite mesmo Chegando à escola me apresentei à diretora Nair Faria de Almeida Andrade que pediu que eu aguardasse um pouco, pois estava em reunião com a turma do 3º ano, a cerca da formatura.
Passados uns quarenta minutos a diretora Nair me atendeu gentilmente. Apresentei-me, expliquei que era aluna do curso de Letras da UNIJORGE e que almejava uma oportunidade de estagiar observando aulas de LI neste colégio. Acrescentei que já tinha experiência em sala de aula e que priorizava essa instituição, porque, além de ser próxima a minha casa, foi no Colégio Edison de Sousa Carneiro que eu e meu irmão concluímos o antigo Ginásio. Comuniquei a ela que não daria trabalho, pois além de ter feito o extinto Curso de Magistério no ICEIA tive um ótimo embasamento teórico na Academia. Fui me cercando de possibilidades positivas temendo um possível não. Mas, tudo deu certo. Entreguei o TCC ( Termo de Compromisso de Estágio) a Carta de apresentação devidamente assinada pela coordenadora do meu curso a profª Maria Laura. Tudo ocorreu conforme o planejado, comecei neste mesmo dia. A diretora Nair passou-me as devidas orientações e à noite pediu que procurasse a vice-diretora do noturno a profª Selma e entregasse um bilhete de recomendação, validando a nossa conversa com a assinatura da direção.
Chegando á noite, estranhei, pois a entrada dos alunos é 18:40h e já passava das 17:00 e os portões ainda encontravam-se fechados, aguardei. Enquanto isso, pude traçar um panorama do perfil da clientela noturna: há uma predominância de estudantes mais velhos- a metade dos matriculados nesse período tem acima 20 anos; enquanto no diurno a maioria tem menos de 17 anos; com alto índice de defasagem idade-série e com percentual de abandono escolar , o que significa que os jovens já deixaram a escola pelo menos uma vez. Muitos chegam atrasados, cansados do trabalho, ou até mesmo desanimados. Mas a vida ensina coisas incríveis, inclusive que sempre existirá tempo para estudar. Nesse sentido, pude perceber diversas senhoras e senhores buscando o aprendizado escolar do EJA - Educação para Jovens e Adultos.
Logo os portões se abriram e os alunos, claro, reclamaram da demora, o vigilante explicou que estava finalizando uma reunião com os professores e a direção escolar.
Esperei todos se acomodarem para encontrar a profª vice diretora Selma, e com muita gentileza comecei todo ritual de apresentação que havia feito pela manhã. Ela me apresentou a professora Telma Conceição, regente da disciplina de LI, passou-me os horários das aulas as quais eu iria observar que ficaram sendo segunda-feira no segundo horário e na terça no primeiro horário. Pronto, para um primeiro contato achei que a professora Telma foi super gentil e atenciosa comigo, caminhamos até a sala dos professores conversando sobre meu estágio, as instalações, claro já não eram mais as mesmas de quase vinte anos atrás. Ao entrar avistei o professor Ubaldo, que foi meu professor de matemática. Fiquei muito contente, magrinho, como sempre e com os cabelos alvos como a nuvem. Ele era o terror da Matemática, mas hoje por questões de saúde, leciona disciplinas que tenham uma grade mais tranquila. Cumprimentei a todos e todas e esperei o momento certo de “tietar” o professor Ubaldo. Sentei à mesa e comecei disfarçadamente registrar as primeiras impressões. A cozinha tinha servido uma sopa para os alunos, antes mesmo de iniciar as atividades, e os professores também saborearam, ofereceram-me, mas não aceitei, estava ansiosa demais.
O professor Ubaldo é como um cânone para a escola, tem até busto em sua homenagem, um professor cheio de sabedoria e realmente muito querido.
Todos foram para sala de aula e eu fiquei sozinha aguardando a Profª. Telma para o segundo horário, aproveitei e observei as instalações da sala ampla dos professores: bem aconchegante, com televisores, computadores, armários nomeados, frigobar, geladeira, filtro de água, estantes repletas de livros, dois banheiros: um masculino e outro feminino.
A aula dura 40 minutos, e logo tocou o sinal 19h20min , não demorou e a Profª. Telma veio me buscar. Subimos um lance de escadas e ela foi conversando comigo até chegar a sala, pegou a caderneta com a auxiliar do anexo, explicou que a turma era composta por alunos do 2º ano B e traçou o mesmo perfil que eu havia construído na entrada a respeito dos alunos da noite.
Como já estávamos atrasadas, essa aula não rendeu muita coisa, a Profª Telma conversou com eles sobre a minha estadia na sala de aula e pediu que eu me apresentasse. Foi muito tranquilo, fiz uma síntese da minha trajetória e fiz um breve comentário acerca da importância dos estudos de LEM, após apresentações e acolhimento me coloquei a disposição para o que eles precisassem. É muito importante para o estagiário esse primeiro momento com a turma, eles me acolheram com muito respeito e me deixaram bem à vontade.
Durante o primeiro encontro de observação o professor iniciou a aula escrevendo os conteúdos que iriam cair nas provas da IV Unidade programadas para o período de 28/11/16 a 02/12/16.

Estavam programados para estudarem nessa unidade: Present Perfect Progressive, Fillers: uns,er, erm, uh, Tag questions e -ing form. Tocou o sinal e o professor aproveitou um tempinho para solicitar uma pesquisa pontuada no caderno sobre o primeiro conteúdo: o Present Perfect Progressive. Todos começaram a sair da sala devagar, para o primeiro contato, achei muito proveitoso e minhas expectativas de paz deram todas certas.

2 RELATÓRIO DO SEGUNDO ENCONTRO – 10/10/2016
Começou o segundo encontro, ao décimo dia de outubro de dois mil e dezesseis, a chegada reproduzia sempre o mesmo ritual, só que dessa vez no horário certo da abertura dos portões às 18: 30h Os alunos tem o costume de não assistir a 1° aula e eu já sabia disso, são poucos que chegam no horário. Quando deu 18:40 bateu o sinal, mais as funcionarias só colocam os alunos na sala a partir das 19:00 mais ou menos, e então vão a sala dos professores e nos avisam que os alunos subiram. Como sempre atrasa o primeiro horário eu e a profª Telma caminhamos para a sala que é no 1º andar e colocamos as programações em dia, pegamos a caderneta do segundo ano para subir sem demora.
Logo no início da aula a professora Telma explicou que o objetivo da atividade de pesquisa deixada na semana passada, sobre o Present Perfect Progressive. Ainda acrescentou que “o aluno através do conhecimento adquirido saiba como conceituar e identificar as posições de acordo com as normas e regras de cada assunto da língua Inglesa, então pesquisar é preciso” Logo após, a professora enfatizou a entrega da pesquisa para a aula de amanhã, juntamente com  uma atividade xerocada12, que seria feito durante a aula do dia seguinte.
O lembrete do professor foi muito importante, pois essa pesquisa já tinha sido passada a oito dias e muitos não anotaram e nem se quer lembraram. Uma observação: notei que alguns estavam interessados em produzir o trabalho e outros não estavam nem ligando para a disciplina. Fatores que desaguam posteriormente na evasão
A professora fez a chamada e em seguida  iniciou o assunto explicando que tratava-se de Tag Questions, perguntas curtas ao final de uma afirmação ou negação. Ela deu vários exemplos em Língua Portuguesa e nas próximas aulas retomará em inglês investigando os conhecimentos prévios dos alunos.
A apesar de ser uma sala de adultos cansados de uma rotina de trabalho Uma boa parte é bem participativa e isso é que garante o rendimento da aula. Tocou o sinal e todos saíram da sala com a pró relembrando a pesquisa agendada para o dia seguinte.

3 RELATÓRIOS DO TERCEIRO ENCONTRO – 11/10/2016

No dia seguinte, onze de outubro de dois mil e dezesseis a professora  solicitou a entrega da pesquisa para a aula de amanhã A aluna iniciou o conteúdo e indagou aos colegas com os seguintes questionamentos. Vocês que estudam Inglês, já devem ter percebido que nem sempre as palavras têm a mesma ordem na Língua Inglesa em relação a Língua Portuguesa. O problema é que muita gente não sabe quando “inverter” as palavras e termina falando as coisas na ordem errada. Então como saber a ordem das palavras em Inglês? Momento em que a aluna Beatriz deu continuidade e explicou os dois casos dois casos em que as palavras são invertidas na Língua Inglesa, ou seja, nas perguntas e em frases que tem substantivo e adjetivo. Ela disse que tinha aprendido na série anterior. A professora ficou surpresa, esclarecer a dúvida da aluna e depois recolheu as pesquisas do caderno, visitando e corrigindo. Uma boa parte dos alunos trouxeram as atividades, basta dizer que é para nota eles fazer correndo. Poucos são os desinteressados.
Depois de ter avaliado todas as pesquisas, a professora concluiu a explicação do conteúdo e passou a fez atividade xerocada de inglês. As primeiras frases ela mediou o aprendizado, as seguintes eles foram fazendo em dupla tirando a dúvida comigo e com a professora rma tem alguns conversadores e piadistas, mas nada que não dê para se contornar, logo, ele estavam vindo até a mimpara tirar dúvidas, eu comecei a circular pela sala, orientando-os enquanto a Prof. Fazia a chamada. Quando o professor explora a diversidade das atividades e os textos como: publicitário, jornalístico, narrativo, dissertativo, poético literário, cientifico. O aluno observa sua estrutura formal e informal, assim desenvolve a capacidade de aprender a língua escrita e falada e internalizar o vocábulo, compreensão textual. Percebi muita dificuldade neles e quando a aula começou  a fluir, toca o sinal. Eles não pensam duas vezes em fechar o caderno e sair da sala.
Mas, durante o corredor fomos surpreendidas por uma aluna de outra sala, pedindo a pró provas para o ENEM que ela queria se preparar e tinha colocado a LEM em Língua Inglesa, como podemos perceber, nem tudo esta perdido, tem muito aluno interessado ainda em aprender. Cabe a nós professores despertar esse interesse a cada dia.

4 RELATÓRIO DO QUARTO ENCONTRO – 17/10/2016
No dia dezessete de outubro, quarta aula, a professora Telma iniciou a aula avisando que iria fazer uma revisão do verbo to be, quando eu ouvi isso me deu calafrios, não acreditava no que estava escutando, mas não demorou muito um aluno gritou logo, “ de novo professora”, e ela nem quis saber de minha presença gritou do outro lado “de novo, você já sabe? ”. Ela discute muito com os alunos, termina se igualando a eles. Eu não teria esse comportamento de jeito nenhum, as vezes ela faz caretas, meio infantil da parte dela.
Prosseguindo, a professora fez a chamada e em seguida se dirigiu ao quadro e começou a explicar as diversas possibilidades frasais do Present Perfect Progressive : na afirmativa e na negativa... Fez algumas associações com a língua portuguesa e passou em seguida um exercicíono quadro,sendo ele:

 1) Put the verbs in the Present Perfect or in the Present Perfect Progressive or Continuous:
a) I ____________________________( play ) football for five years.
b) My team______________________( will/only) two matches so far.
c) The others_____________________( be/ always ) better.
d) Are we not there yet? We______________________( walk) for hours.
e) I________________________( finish/just) my homework.
f)  They_____________________( work ) on this essay since two o’clock.
g) How long__________________( wait / you ) for us?
h) _________________________( you / play / ever ) tennis?

A aula foi interrompida algumas vezes, pelos alunos inquietos e por alunos de outras salas que simplesmente invadiam a sala do 2º-A. Ela não se incomodava, com uso de aparelhos, e nem pedia para tirar, acredito que por causa da região da escola os professores evitam qualquer tipo de desentendimento com alunos. Bateu o horário e não deu tempo para a correção dos exercícios, ficou para próxima aula.

5 RELATÓRIO DO QUINTO ENCONTRO – 18/10/2016

Ao chegar no dia dezoito de outubro de dois mil e dezesseis para o quinto encontro, já haviamos falado com diversos alunos no pátio, eles vieram me cumprimentar, e como estou caminhando  quatro horas da manhã na quadra do bairro, encontro diversas senhorinhas também se exercitando.
Fiquei contente, pois disseram que gostaram muito de mim. Que já passaram outros estagiários pelo colégio e que só anotam tudo e eles não gostam.
Fiquei na sala dos professores até terminar o primeiro horário e a professora vir trocar os livros dela para irmos para o 2º A. A pró Telma começou a aula fazendo a chamada, nesse interim uma aluna perguntou a sua média da terceira unidade, como sempre paciente, pediu que aguardasse. Alguns professores reclamariam a intromissão, mas a pró Telma é muito tranquila. e atenciosa.
Ela questionou da atividade e apenas dois fizeram os demais não, a professora se levantou e perguntou aos alunos como eles iriam aprender se não realizam as tarefas? Choveu justificativas: trabalho, carro, dor de dente, esquecimento...
Em seguida corrigiu foi em carteira por carteira, verificando se eles estavam copiando. Depois da verificação dos cadernos, pediu aos alunos que estudasse o Tag questions, pois iria dar continuidade na aula seguinte com uma tarefa xerocada. Um aluno lembrou que já tinha uma xerocada da semana passada e que ela não concluiu a correção. Logo, ela agendou para próxima aula. Por fim, bateu o horário e fomos embora, no caminho para sala dos professores ela me disse que estava com dor de cabeça. e tinha passado muito mau durante o dia.

6 RELATÓRIO DO SEXTO ENCONTRO – 24/10/2016

No dia vinte e quatro de outubro, hoje era o sexto dia cheguei à escola cheguei atrasada, peguei um engarrafamento tremendo, por causa de uma batida de carro, fui direto a sala dos professores, a professora Telma já tinha ido para a sala, cumprimentei a todos e pedi desculpas pelo atraso. Ela não deixou nem que eu concluísse, disse que entendia perfeitamente, uma vez que ela sofre direto com isso.
Ela começou a aula fazendo a chamada, como de costume e perguntou aos alunos se eles tinham estudado o Tag Questions, alguns responderam positivamente, mas a grande maioria nem responderam. Então se dirigiu ao quadro e fez a explicação e após escreveu as mesmas frases que foram utilizadas para passar para forma negativa.  Os alunos estavam inquietos, ela pedia silêncio várias vezes, mas eles não a obedeciam e queriam falar de tudo menos do conteúdo, ela escutou, conversou dez minutos com eles e disse que agora era a vez dela, e todos acataram.
A professora deu um tempo para que eles concluíssem, mas um grupinho só conversava, baixinho, mas conversava e não estava prestando atenção a aula. Quando a professora reclamava paravam e depois continuavam... Ela corrigiu as questões e disse que na próxima aula, que já era no dia seguinte, teria um mini teste com esses assuntos. A sala entrou em pânico, ela arrumou suas coisas e em seguida o sino bateu e fomos embora. Na verdade ela me contou que vai dividir em equipe e fazer um corpo a corpo com eles. Achei interessante a iniciativa dela, mostrou-se preocupada com os estudantes.
Durante o caminho ela sempre conversa comigo a respeito da questão do turno noturno, do quanto é complicado para eles e para nós professores lidar com a educação noturna em tempos de tanta violência. Ela conta que antes era mais exigente, mas já vivenciou demais e certas posturas não podemos ter mais, nem na rede particular...e isso é uma verdade.


7 RELATÓRIO DO SÉTIMO ENCONTRO – 25/10/2016.

No dia vinte e cinco de outubro, tratava-se do sétimo dia de observação participada, a professora Telma me cumprimentou perguntou sobre minhas observações, o que eu estava achando e entramos na sala, ela deu boa noite aos alunos e foi arrumando a sala em duas equipes, pois queria ter um contato mais de perto com os alunos, para explicar melhor o Tag questions, ela me deu uma xeros toda respondida e pediu que eu acompanhasse um dos grupos, enquanto ela assumiria o outro, então, tomei a liberdade de ajuda-la organizando umas cadeiras e logo me sentei com a turma. Eles se dedicaram muito mais com esse contato mais próximo.
Como o conteúdo eu também tinha acabado de aprender nesse semestre, foi muito tranquilo para mim. A pró me perguntou se eu sabia o significado do verbo ought to, Ufa! Esse eu sabia respondi com precisão que era deveria. \também depois da aula dos Modal Verbs da pró Gina, não tem nem como errar ganhei um pontinho com a pró Telma.
Depois alguns alunos foram concluindo a atividade e até entendendo a proposta do exercício, percebi que duas alunas captaram a explicação, pois já estavam ensinando aos outros. A realidade é que o vocabulário pesa muito no ensino de LI, não é nem a estrutura da língua é mais que o vocabulário, isso no inglês instrumental, claro. A aula seguiu inteirinha com a pró Telma em um grupo e eu em outro. Fiquei muito confiante.
A medida que iam entregando eles eram liberados. Quando a sirene tocou ainda tinham alunos sem concluir que ficou para trazer depois, ela iria pontuar se estivesse completo.


8 RELATÓRIO DO OITAVO ENCONTRO – 31/10/201

No dia trinta e um de outubro, era o oitavo dia de observação participada, cheguei na escola e fui para sala dos professores, a professora Telma chegou atrasada, pois ela sempre tem dificuldade para estacionar o carro. Não encontra vaga e tem que colocar no lugar bem distante da escola.. Nós chagamos na sala e os alunos estavam comentado do Halloween , cumprimentamos a todos e logo encheram ela de perguntas: Por que ela não fazia uma festa de  Halloween com eles?”, Ela explicou o significado dessa festa e disse que, como pastora de uma igreja, ela não poderia, nem gostaria de projetar um Halloween. Eles continuaram debatendo a possibilidade de criar entre eles. Mas nada fluiu.
Depois de vários dias com conteúdo gramatical, a pró Telma trouxe uma cópia de um texto xerocado com o título: Some important facts about the United States of America. Começou a arguir sobre os Estados Unidos, e fazer algumas observações, tipo: cor da bandeira, costumes, moedas, culinária Em seguida ela me pediu que copiasse os tópicos do texto no quadro para eles transcreverem no caderno, pois em casa fariam a tradução do mesmo. Tratava-se de um texto instrucional que falava de diversos aspectos desse país.
A medida que eu ia escrevendo no quadro ela ia perguntando aos alunos os significados das palavras e eles iam respondendo as vezes de forma correta as vezes não. Ela fez a chamada e quando cheguei ao fim do quadro, precisei apagar o início, coloquei os tópicos organizando o inicio com letras, pois assim, achei que ficaria melhor para eles acompanharem, quando fui apagar a letra ‘a’ uma aluna gritou que “não”, fiquei surpresa, mas não retruquei, nem precisou a sala mesma achou um absurdo e começou a questionar. Ela desistiu de copiar e insistiu que apagasse.
 Ela ia passando em carteira e carteira, vendo quem estava copiando. Bateu o sino e fomos embora, a correção e transcrição ficou para próxima aula, devendo ser feita em papel pautado com imagens.

9 RELATÓRIO DO NONO ENCONTRO – 01/11/2016

No dia primeiro de novembro, foi o nono dia de observação, cheguei cedo, pois, precisava desenvolver a pergunta problema que esta inserida nesse trabalho: “Como reduzir as práticas tradicionais e ir além da nomenclatura, das classificações, do uso de frases soltas e descontextualizadas no ensino de Língua Inglesa?
Fiquei um pouco temerosa por essa questão problema, será que ela poderia interferir de alguma forma no cotidiano das aulas que estou observando, digo, será que essa questão pode soar como uma crítica ao método de ensino da pró?
Bem, tinha que ser esse o momento. Uma vez que ontem a pró Telma trabalhou com um gênero textual. Antes de lançar a problemática, contextualizei, retomei comentários que a mesma fez comigo acerca da dificuldade do ensino noturno e lancei a pergunta? De forma bem descontraída. Ela disse que de outro jeito não tem como, os empecilhos, a violência, o horário reduzido, e principalmente o desinteresse coletivo, tudo isso e algo mais... Impedia uma outra estratégia. Afirmou que já foi mais contextualizada, mas as aulas noturnas não fluem, o horário é reduzido e a evasão desestimula muito. Fomos caminhando para sala enquanto ela discursava sobre minha pergunta problema que acabou sendo respondida com um “não tem como”.
Cumprimentamos todos, tinha um aluno sentado no braço da cadeira ela pediu com gentileza que não fizesse isso, pois o braço da cadeira era apoio e não tinha como suportar o peso dele. O aluno pediu desculpas, fiquei tão admirada com a humildade de, mas são adultos, espera-se que entendam quando falham... Espera-se.
A prof Telma pediu para ver os cadernos, para vistar as tarefas passadas, completou a correção do Tag Questions. Lembrou aos mesmos que a semana de 28/11 a 02/12 era semana de provas da IV unidade e que eles precisavam definir os detalhes da gincana. Ela me explicou que tem uma gincana para os últimos dias do ano, e que eles precisavam escolher um mascote, um aluno que se fantasiará para representar sua turma.
Ela continuou explicando que antes era um padrinho por turma, mas os próprios professores não iriam e deixavam seus ‘afilhados’ na mão. Que era uma bagunça.
 Esse ano resolveram não ter batizado. Todos os professores articulam e mediam todas as apresentações esse encontro se resumiu apenas para falar dessa gincana. Neste dia não deu para realizarmos outra atividade, porque a aula terminou e outro professor, outra disciplina iria assumir a turma. Nos despedimos e marcamos para resolver na  próxima aula.



10 RELATÓRIO DO DÉCIMO ENCONTRO – 07/11/2016

No dia sete de novembro, hoje foi o décimo dia de observação. Como de costume fui ao encontro da professora, na sala dos professores. Ela e os demais estavam discutindo sobre as  acerca do projeto, resolveram que uma aluna com características afrodescendentes iria representar a turma com vários adereços da cultura africana. A professora adorou a proposta e começamos a incentiva-los. Debatemos acerca do cenário econômico do país, comentamos aspectos sobre as PECs e reformas do ensino médio aproveitaram para debater também, aula de cidadania.
A professora começou a fazer a chamada e parou para lembrar aos alunos os conteúdos das avaliações da IV unidade: Some important facts about the United States of America, Present Perfect Progressive  e Tag Questions .Repassou algumas informações e tirou algumas dúvidas.
Notei que os outros conteúdos não foram dados, como ela mesma informa, o tempo é muito curto e a turma desvia o foco, além de não achar relevância na disciplina de LI, como uma aluna disse que não vai viajar nunca para os “Istates”, logo não precisa aprendeu inglês. Percebi que tem que ser montado um projeto lúdico e informativo para sanar essa sensação de desprezo com a LEM  Depois se dirigiu ao quadro, para anotar os conteúdos da prova. Em seguida a professora, passou uma atividade xerocada e pediu que fossem treinando, recebeu a tradução do texto dos EUA  quando bateu o sino e terminou a aula.

11 RELATÓRIO DO DÉCIMO PRIMEIRO ENCONTRO –   08/11/2016

No dia oito de novembro, foi o décimo primeiro dia de aula observada.
Não tivemos o primeiro horário nesse dia, pois como semana que vem não terá aula, nem segunda porque vai enforcar, nem terça porque é feriado (Proclamação da Republica), a direção organizou uma apresentação de um grupo de dança afro com alunos da rede Municipal muito interessante a apresentação. Apesar de vários grupinhos estarem fazendo piadas sem graça e ignorando a importância da cultura afro, para o nosso país. Assim que terminou as danças, fomos todos para sala de aula a partir do quase terceiro horário. A professora Telma, deu continuidade na revisão e na explicação da última aula, recolheu algumas atividades com pendências de entrega. Ela se dirigiu ao quadro e finalizou as correções pendentes.
Ela me explicou que, o que a deixa mais chateada na profissão, é ver os alunos brincarem, conversarem durante todo o ano, passar por cobranças administrativas para cumprir o calendário e mapa de notas, o aluno não entrega tarefas, faltam verificações e é capaz de no ano seguinte está presente na seria avançada. Finaliza decepcionada, afirmando que é assim que é o sistema.
Ela conversa muito comigo, foi muito bom acompanhar a professora Telma nesse final de ano letivo. Ela sentou-se na cadeira e começou a fazer a chamada
Depois o sino bateu e fomos embora.  No corredor alunos de outras turmas abordam sempre a pró e ela para conversa, tenta resolver ou definir algumas questões com eles com toda atenção. Ela ama o que faz, só não gosta do sistema e da burocracia.

12 RELATÓRIO DO DÉCIMO SEGUNDO ENCONTRO –   21/11/2016

Aos vinte e um de novembro de dois mil e dezesseis, cheguei à escola era em torno de fui para sala dos professores me encontrar com a professora Telma. Cumprimentamo-nos e logo em seguida bateu o sino e nos dirigimos para sala de aula.
Falamos com a turma, ela recolheu mais um pingo de trabalho, mais algumas pesquisas e começou fazendo a chamada e pedindo para ver os cadernos e as xeroxes com as atividades que ela tinha passado, percebi que cada dia ela pegava um pouquinho, não tinha data limite, o importante era fazer.  Um desânimo total, tanto da parte dos alunos quanto da parte dos professores. O que fazer para isso não acontecer, como não deixar que os empecilhos do turno noturno de uma escola pública , não atrapalhem o desenrolar do aprendizado? Bem, o estagio está findando e novos questionamentos vão surgindo.
Quando o professor está em constante renovação de conhecimento, como diz Mario Cortella, se dar oportunidade para o novo e sair da mesmice.
O professor analisará esses problemas e verificar, o aluno numa instituição de ensino do governo precisa falar inglês, aprender gramática, ou nenhuma coisa nem outra.?
Assim, perceberá que se optar por gramática, o verb to be terá que ser explicada de maneira diferenciada. A teoria é linda... É um ideal maravilhoso, mas pouquíssimos aproveitam
Os PCN’s ajudam muito na orientação dos professores, mas não basta ter, e sim, colocar em prática, buscando sempre ampliação nas metodologias, assim como uma coordenação melhor preparada.  

13 RELATÓRIO DO DÉCIMO TERCEIRO ENCONTRO –   28/11/2016

Este dia foi o penúltimo dia de estágio, vinte e oito de outubro de dois mil e dissésseis. Cheguei cedo na escola, hoje começaram as provas da IV Unidade. E eu ainda tinha alguns anexos desse relatório para carimbar, então aproveitei e solicitei da vice-diretora Selma que desse os carimbos e assinasse para mim os termos e anexos. Aos poucos os alunos foram chegando. No pátio, uns estudavam e outros ouviam músico. Logo os grupinhos se formam.
Dirigindo-me á sala dos professores, encontrei o meu querido professor Ubaldo saindo de lá. Outros estagiários temem ficar na sala dos professores, já comentaram isso comigo, eu não vejo nada de mais e sou super. bem tratada.
Com os documentos devidamente assinado e carimbados senti um alívio, pois é uma aventura encontrar a diretora da escola à noite.
A vice-diretora Selma estava muito preocupada com o pessoal da secretaria, pois já completavam quatro meses sem receber salário. Os professores fizeram vaquinha para transporte, mas e as contas como pagar? Resolveram paralisar. Em contra partida, muitos professores não foram. Estavam faltando seis professores para tomar conta de prova. Coloquei-me a disposição da direção se quisesse que eu assumisse uma turma, estaria a dispor. Ela agradeceu.
Todavia foram chegando aos poucos, e a prova foi aplicada tranquilamente. Um provão tipo um simulado14 com uma compilação de questões: cinco de Português, cinco de Física e cinco de Redação. Eu e a professora Telma fomos para o 1º D ela descrever a turma como sendo uma das melhores do Colégio.
Depois de distribuir às provas a professora pediu que passasse a lista de presença, percebi que não era uma e sim três, os alunos teriam que assinar três listas, uma para cada professor, achei um gasto desnecessário de papel. Imagine contabilizando isso para cada avaliação?!
Enfim, teve alunos que se quer assinou a lista, foi embora antes, teve quem não preenchesse o cabeçalho, outros que nem se quer leram, assinaram o gabarito e foram embora. Realmente, um esperdício de papel. O gabarito correto já estava disponível na secretaria para os professores fiscais fazerem a correção. Ao término da avaliação, fomos para a sala dos professores que estava lotada, alguns já finalizando e outros começando, como nós. Dividimos as provas e eu ajudei a pró Telma com a correção. Quando terminamos, ela passou as notas para a lista de presença e fomos embora.
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14Ver anexo 05

14 RELATÓRIO DO DÉCIMO TERCEIRO ENCONTRO –   29/11/2016
Enfim, o último dia de estágio, vinte e nove de outubro de dois mil e dezesseis. Cheguei cedo na escola, para o segundo dia de avaliação. Hoje é o dia que vou levar esse relatório para minha orientadora, e também temos um seminário sobre as competências e as habilidades no ensino de LEM. Estou muito ansiosa. As avaliações começarão às 17h e nesse horário tenho que já estar fa faculdade, mas vou passar no Colégio para mostrar o relatório a vice diretora e a pro Telma, elas pediram para ver. Vai ser correria, mas não posso negar esse pedido.


2 AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO

Ter realizado esse estágio foi uma experiência gratificante, porque possibilitou um instrumento de aquisição de um mundo novo, num ponto de vista crítico e esclarecedor. Possibilitou também a vivenciar experiências inovadoras, que nos trazem a realidade da nossa sociedade, da educação e como também do sistema escolar.
Nesse momento, tive a oportunidade de verificar como se constrói um espaço de produção de conhecimento dentro do ensino público, desenvolvida no dia a dia através de um processo criativo e inovador, afim de que pude então compreender melhor os desafios que deveremos enfrentar no momento da prática do estágio e até mesmo, do trabalho, de forma crítica e consciente. 
Contudo, posso afirmar que essa experiência contribuiu bastante para minha formação profissional e pessoal, ajudando ainda mais desempenhar esse papel.
O interessante desse estágio de observação é que vamos acompanhar um professor, mas analisamos a postura de todos que fazem parte da equipe pedagógica e administrativa,
Precisamos como professor, ter uma postura interdisciplinar, estimular os alunos a trabalhar a imaginação, percepção, capacidade de analise, síntese, capacidade de criar estratégias e pensamentos abstratos.

SEMINÁRIO TEMÁTICO

Fechando um ciclo dia 29 de novembro de 2016


Eu e a minha turma de Letras do 6º semestre, iriamos apresentar seminários sobre LEM - Língua Estrangeira Moderna.
Todos felizes por ter cumprido mais uma etapa.

Um self com nossa pró furacão, a noite "A noite é uma criança!" por Gina Imbrisi

E que venha o estágio II


Veja um pouco de nossos temas e apresentações:



Equipe 1: Orientações curriculares para o ensino Médio - LEM (OCEM, PCNEMs, PCNEM+);








Equipe 2: Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) - LEM;






Equipe 3: Competências e Habilidades no ensino de LEM;









Equipe 4: Leitura em LEM (Estratégia e Estudo de Gêneros).






Equipe 5: Currículo e Avaliação em LEM;





Aprendemos muito esse semestre, com certeza a postura do professor em sala de aula, bem como suas artimanhas em articular o conteúdo teórico a ser ensinado com atividades mais dinâmicas e uma abordagem moderna são, sem dúvida, pontos de partida para a solução de problemas em sala de aula, tanto no sentido disciplinar (comportamento do aluno) quanto no índice de rendimento de conteúdos que serão aproveitados pelo estudante.


O Professor que tem autoridade ganha o respeito e a admiração de todos porque:

– é competente no que faz  pois  domina os conteúdos
– tem estratégias criativas para estimular a curiosidade dos alunos
– está sempre por dentro de novas estratégias e novas tecnologias
– realiza sempre cursos de formação continuada
– é modelo de integridade e boas maneiras para todos os seus alunos
– enxerga além do plano de ensino e procura estimular os talentos dos alunos
– procura conhecer como “funciona” a cabeça do jovem, seus interesses e comportamento
– sabe “traduzir” o conhecimento na linguagem e dentro da realidade da criança e do jovem.




Obrigada Pró Gina!!!